Se existe um local a evitar para uma pessoa que tenta fazer dieta, esse local é a área da restauração nos shoppings. Qual império dos sentidos, aqui, somos presa fácil para os odores «desenhados» para nos prender o olfato, sabores amplificados, cores aliciantes, menus construídos para que seja conveniente juntar aquela sobremesa com aspeto ótimo à refeição, enfim, uma espécie de prova de fogo para alguém que tenta por tudo controlar/baixar o seu peso. Mas será esta uma guerra perdida ou podemos fazer algo para dar a volta à situação?
existem estratégias para não cair na armadilha de entrar num destes locais com fome
Bem, primeiro há que referir o básico: existem estratégias para NÃO CAIR NA ARMADILHA de entrar num destes locais com fome; ou seja, planear as refeições do dia e não sair de casa sem os snacks obrigatórios, comer algo antes de chegar ao shopping, etc... Contudo, sabemos que não vivemos num mundo perfeito e que situações destas acontecem frequentemente, portanto, vamos pôr a cabeça a pensar e tentar minimizar o dano.
Neste momento, uma das opções mais populares nos shoppings é o H3, uma casa de hambúrgueres no prato que tenta fugir da categoria fast-food pela utilização de ingredientes um pouco menos «plastificados»: arroz branco, batata frita com aspeto artesanal, e carne «pura» (segundo os próprios), entre outros. Aqui podemos construir o nosso menu a partir dos ingredientes à disposição, e é neste ponto que temos de ter um pouco de atenção.
Na figura em baixo estão 2 menus possíveis:
Tudo em excesso, a rebentar a escala, naquela combinação de excelência irresistível de açúcar, sal e gordura saturada
Sem muita reflexão facilmente escolheríamos o Menu 1 (ou outros similares), com aquela limonada em vez de um refrigerante (porque é «natural») e o Coulant com bola de gelado que simplesmente nos deixou «cegos». A questão é que esta é uma refeição de 1400 kcal, portanto difícil de encaixar no pequeno orçamento calórico de alguém que quer perder peso... E relativamente a macronutrientes? Tudo em excesso, a rebentar a escala, naquela combinação de excelência irresistível de açúcar, sal e gordura saturada.
menos de METADE das calorias, menos 5x a quantidade de açúcar, e uma redução substancial na gordura e sal
Agora tomando uma decisão com mais cabeça que barriga, poderíamos escolher o Menu 2: o hambúrger é o mais simples, os acompanhamentos são salada temperada com vinagreta dijon e esparregado, como bebida um chá gelado (pedido sem açúcar), e para terminar a mini mousse de limão (só para tornar as coisas interessantes).
Resultado: menos de METADE das calorias, menos 5x a quantidade de açúcar, e uma redução substancial na gordura e sal! Temos vencedor!
Na realidade, estes números podiam ser ainda melhores se retirarmos a mousse (o que recomendo claro), mas deixei de propósito: sei que em contexto social por vezes somos «obrigados» a ceder a terceiros: os clássicos «vá lá é só hoje», «dias não são dias», ou o meu preferido, «não sejas extremista!».
Resumindo, sei que escolhas de barriga vazia são dificeís, mas ás vezes temos de pensar um pouco de forma a minimizar os danos, e mais importante, seguir em frente! Sim porque situações como estas acontecem frequentemente, temos é que as ir «dominando» aos poucos e ir fazendo decisões conscientes no dia-a-dia.
Resumo:
não sair de casa sem snacks!
na ocasional situação de desenrasque ponderar bem as opções: coisas simples, sem molhos, atenção aos acompanhamentos, beber água ou chá sem açúcar, e no caso de pedir uma sobremesa, MINIMIZE os estragos!
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